A filosofia do software livre, consiste na formação de cultura e conhecimento. As diversas distribuições existentes de sistemas operacionais, aplicativos para escritório, entre outros, reflete de forma cristalina a diversidade de produção tecnológica oriunda do acesso ao código aberto. Todos estes produtos tecnológicos, só podem ser desenvolvidos por profissionais que dominem as técnicas necessárias para modificação das estruturas de códigos, tudo isso fruto do desenvolvimento da autonomia, o que garante a liberdade destas produções tecnológicas.
A palavra liberdade é a base dos sistemas de código aberto, pois eles podem ser executados por qualquer usuário, por menos que seja o seu nível de conhecimento técnico, pois o SL dispõe de todos aplicativos básicos necessários para atividades rotineiras, como editores de texto, editor de planilhas, apresentações, leitor de PDF, navegador WEB, entre outros.
Dentro dessas liberdades, é possível também estudar sobre a história destes recursos de software, da função mais simples até o acesso do seu código fonte, podendo com base nestas estruturas, poder otimizar os sistemas operacionais, aplicativos para uma determinada necessidade.
No momento que um aluno ou programador se apóia nessa liberdade de modificar um sistema ou aplicativo, é importante que este produto seja distribuído de forma gratuita, ou sendo comercializado este produto, que seja mantido o acesso ao seu código fonte, assim podendo se ganhar recursos através do suporte final da solução, ou se continuar livre e sem cobrar custos, poder despertar a cultura do software livre em cada vez mais pessoas, fazendo com que pelo menos um mínimo possível de entusiastas da tecnologia tenham autonomia para usar estes recursos e difundir a cultura do software livre.
O trabalho com software livre é assim, colaborativo, organizado em uma comunidade que tem por finalidade ajudar aquele usuário que possa encontrar dificuldade em utilizar algum tipo de software, principalmente nos momentos de possíveis incompatibilidades, pois é de conhecimento que os softwares proprietários ainda detém uma grande quantidade de usuários no Brasil.
Por fim, difundir a filosofia do software livre, depende e muito da autonomia daqueles de utilizam este meio tecnológico no seu dia a dia, onde além da qualificação técnica ser aprimorada com o uso destes aplicativos, a produção de cultura é o fator fundamental, pois é com esta cultura do SL que os paradigmas em comparação com os sistemas de código fechado serão quebrados.